Ela se autodefine como “médica corporativa” afinal, a Dra. Janifer Trizi sentiu na pele o preço de colocar a saúde em risco em busca da melhor produtividade. Assim, a então médica ginecologista e obstetra mudou o rumo de sua carreira e investiu na medicina integrativa como propósito para salvar sua vida e a de seus pacientes.
“Meu propósito de vida é ajudar as pessoas por meio do meu conhecimento, da tecnologia e através da medicina integrativa”, pontua a especialista. Aliás, sua própria história de adoecimento, fruto de anos priorizando todos à sua volta e negligenciando a própria saúde, fez com que ela mergulhasse nos estudos da medicina integrativa e funcional e mudou sua forma de exercer a medicina.
Sim, corpo e mente adoecem quando tentamos suprir sem limites, as demandas que a vida nos entrega. “É preciso sempre respeitar seu organismo e o segredo está em manter o equilíbrio porque se não seguirmos princípios básicos como comer bem, praticar exercícios e fazer higiene do sono, vamos enfrentar problemas que podem se transformar em comorbidades”, ensina Janifer.
Após atuar vinte anos realizando partos, a médica deu outro passo em sua carreira ao optar pela prática da medicina integrativa e do atendimento a homens e mulheres, tendo em vista que todos, buscam excelência em suas carreiras e se esquecem da base que é a saúde. “Em minha prática clínica, vou além do básico já que promovo o uso da tecnologia, através de exames de alta performance, terapias nutricionais injetáveis e, principalmente, escuta ativa e acolhimento. Meu trabalho é pautado na personalização do cuidado: cada paciente é único e seu tratamento também”.
Janifer Trizi ainda é diretora do Instituto Trizi que, através de uma equipe multidisciplinar, cuida dos pacientes de maneira acolhedora e integrada. “Idealizei este complexo para que a pessoa tenha todos os recursos em um só local, de maneira acessível com resultados efetivos nos meus tratamentos. Dessa forma, me tornei uma empresária já que coordeno a equipe de colaboradores, dentre eles diversos profissionais de saúde, além de parcerias, palestras, consultorias e gestão em saúde”, declara.
Pela formação, ela é a primeira ginecologista obstetra que também cuida de homens e brinca com a situação. “Quando promovo a melhora de uma paciente, o marido ou companheiro dela acompanha tudo aquilo e se beneficia dos resultados positivos. Assim, comecei a fazer uma clientela de pacientes homens interessados na melhoria de qualidade de vida, produtividade e longevidade saudável”.
A maioria dos tratamentos se baseia em equilíbrio hormonal, nutrição, sono, saúde mental e qualidade de vida. “Posso afirmar que não há saúde sem equilíbrio hormonal, sem músculos, sem nutrientes e sem autocuidado. É preciso entender que envelhecer não significa adoecer e, sim, significa viver com mais consciência, autonomia e vitalidade e isso é possível, para homens e mulheres, inclusive”, finaliza.
