Segundo os dados mais recentes do Censo 2022 divulgados pelo IBGE, o Brasil presencia um movimento de retorno e valorização das tradições de matriz africana. A Umbanda e o Candomblé apresentaram crescimento significativo nos últimos anos, contrariando décadas de invisibilidade e intolerância religiosa.

Esse crescimento revela uma transformação cultural: cada vez mais pessoas buscam espiritualidade com raízes, propósito e conexão com os ancestrais. É o reflexo de uma sociedade que começa a reconhecer e respeitar a força dos terreiros, dos Orixás, dos Exus e dos guias espirituais.
Um dos nomes que se destaca nessa nova fase é o do Sacerdote Leonardo Caputi, líder do “Terreiro de Umbanda & Quimbanda – Sr. Tranca Ruas e Sr. Ogum”, localizado em São Paulo. Reconhecido por seu trabalho firme na espiritualidade, Leonardo Caputi representa uma geração de sacerdotes que unem tradição, estudo e presença pública, desmistificando preconceitos e aproximando as religiões afro-brasileiras da sociedade.

“Não estamos apenas falando de fé, estamos falando de identidade, cura e transformação. A Umbanda e o Candomblé são caminhos de força, equilíbrio e sabedoria. Esse crescimento é apenas o reflexo de um chamado espiritual que estava adormecido em muitos corações”, afirma Leonardo Caputi.
Além do trabalho em seu terreiro, o sacerdote também protagoniza projetos de grande repercussão, como o documentário “Exu Não é Diabo”, e lidera ações sociais e rituais abertos ao público, sempre reforçando a importância da liberdade religiosa e do acolhimento espiritual.

O crescimento da Umbanda e do Candomblé apontado pelo IBGE é mais que um número: é a confirmação de que os tambores continuam a tocar, as ervas seguem a curar, e os Orixás seguem firmes, guiando milhares de brasileiros no caminho da fé, do autoconhecimento e da ancestralidade.